Hipotireoidismo
congênito é quando os níveis de hormônio tireoidiano dosados no sangue estão
abaixo do ideal no recém-nascido.
Quais
os sinais de hipotireoidismo congênito?
Nos primeiros meses de vida a
criança com hipotireoidismo congênito apresenta discretas características
clínicas, daí ser fundamental a realização do teste do pezinho (triagem
neonatal) para o diagnóstico precoce desta condição.
Quais as causas para o hipotireoidismo congênito?
A mais comum é um defeito na formação
da glândula durante o período neonatal ou um problema durante o processo de
deslocamento da glândula, lembrando que as células que darão origem à tireóide
originalmente estão na base da língua e daí se deslocam para a região anterior
do pescoço.
Como é feito o diagnóstico de hipotireoidismo congênito?
O diagnóstico é feito principalmente
através do teste de triagem neonatal.
Quando este teste está alterado para a função tireoidiana o médico pode
solicitar as dosagens no sangue de T4 e TSH. Classicamente, os níveis no sangue de T3
e T4 encontram-se baixos e os níveis de TSH encontram-se elevados,
com exceção do hipotireoidismo por lesão de hipotálamo ou hipófise, quando os
níveis de TSH não deverão estar elevados.
Como
se trata o hipotireoidismo congênito?
O tratamento é feito com o próprio
hormônio tireoidiano. Como o corpo tem
a capacidade de converter T4 em T3, baseado na sua
necessidade, o tratamento ideal é feito com levotiroxina. A dose em crianças é maior, por quilograma
de peso, do que em adultos e deve ser ajustada baseada nos níveis séricos de T4
e TSH.
Quais as conseqüências, para uma criança, do hipotireoidismo congênito?
Como os hormônios tireoidianos são
importantíssimos para o desenvolvimento cerebral normal, a descoberta (seguida
do início do tratamento) o mais precocemente possível de níveis baixos destes
hormônios se faz fundamental. Quanto
mais precoce for o diagnóstico e o início da reposição hormonal, melhor. Crianças tratadas antes do primeiro mês de
vida normalmente apresentam um QI normal.